Quero estar nua de alma, sinto-me vestida por seu caráter masculino fálico e impulsivo; O Que o seu Bem me Diz? Leveza? Suave Ser? Tranquila? Coração seguro?
Roupagem intima tão Sutil, Sujeitos da Verdade tão hipócritas! Tenho a náusea que me rodeia o espírito, sim! Tenho com certeza e tudo que é cru, ácido, ventre delirante, quero a Nudez; não sou ainda nua, não sou essa cara no espelho. O que você Conhece em Mim?
As minhas poucas palavras ao vento? Ou o Silêncio que não diz Nada? Ou a fúria Repentina que cala a voz da Razão? O que conheces de Mim? Um ventre que Dilatou e Sucumbiu em sua tarefa Materna? O que você Respeita em mim? O cheiro de açafrão que invade seu paladar? Ou o Néctar do beijo em lascivas noites e dias de amor?
A “presença” a vital Nudez, isso ainda não conheces em mim, talvez de onde surja tanta histeria, um grito Dionisíaco que me vem acompanhando não para expurgar o Mal, nem o Bem da Vida, Mas para estar Nua de novo Junto de Ti. E claro que essa Nudez de que falo, não é qualquer uma, ela é a nudez do Espírito. E o que seria a Nudez do Espírito? Uma crença? Uma certeza? Uma união tão imensamente engajada, que não haveria abismos entre nós?
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