terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pensando a filosofia na escola. ( Ensino regular)



Pensar a filosofia é tarefa que possibilita a humanidade, desde seu nascimento na Grécia, criar e recriar novas ideias de perceber o mundo, utilizando-se de técnicas e palavras para a modificação de coisas, mundo.

A filosofia no espaço escolar é recente em relação ao mundo de ideias. E como tudo que é novo ela pode assustar causando com isso um efeito contrário ao papel a qual foi chamada. Qual seria este papel?

Levar ao espaço escolar “conceitos” filosóficos tornando possível aos alunos e professores o pensamento crítico de si e do mundo? Questionando, transformando, pensando em valores éticos sociais, ações morais e estéticos?

Gerindo possibilidade a novas ideias, efeito contrário pode ficar atolado na rejeição ao novo, negando a disciplina e todas as suas potencialidades.

Surgindo desta negação, não filósofos e sim os “misósofos”. Ou, alunos que odeiam, rejeitam o conhecimento. (Feitosa, Charles, explicando a filosofia com arte, Rio de janeiro: Ediouro, 2004, pág. 16).

Em escolas publicas ou particulares, onde pela minha experiência, a questão maior a ser levantada é a posição dos alunos na lista do vestibular, buscando extrair de seus alunos, números, conteúdo acumulado, fortes x fracos, aquele grupo é bom, aquele outro “nunca” chegará a “lugar algum”.

E esse lugar que buscamos chegar, ou melhor, auxiliamos para que os cidadãos ditos os melhores da escola cheguem para tal mundo privilegiado? Seria o mundo das aquisições? Conforto? Seria o mundo do status e poder?

Parece que a “filosofia” (essa exigida pelo currículo), e não a busca pelo conhecer, ou a curiosidade de saber, é movida por interesses óbvios, não passa pela vontade construir um mundo melhor, transformar a realidade.

Para que transformar a realidade? “matamos” uns aos outros se tiver oportunidade, tudo para estarmos inseridos nela.

Já a filosofia, essa que reclama verdades, questiona status, posições, medidas, que incomoda por interesses também óbvios.

Será que é isso que queremos? Existiriam outras formas de poder? De viver? Que não esse estabelecido por nossa cultura? Que insere até mesmo a contra cultura e continua sorrindo sua meta infalível? A filosofia antes de ser uma mera disciplina que vale uma nota no final do bimestre, poderia ser um projeto de vidas na escola, não para “formar” cidadãos. E que tal construir ideias e praticá-las. No entanto para tal tarefa, a iniciativa de criar um espaço para a filosofia na escola, requer novos conceitos de escola e civilização.

acaso

Quero estar nua de alma, sinto-me vestida por seu caráter masculino fálico e impulsivo; O Que o seu Bem me Diz? Leveza? Suave Ser? Tranquila? Coração seguro?
Roupagem intima tão Sutil, Sujeitos da Verdade tão hipócritas! Tenho a náusea que me rodeia o espírito, sim! Tenho com certeza e tudo que é cru, ácido, ventre delirante, quero a Nudez; não sou ainda nua, não sou essa cara no espelho. O que você Conhece em Mim?

As minhas poucas palavras ao vento? Ou o Silêncio que não diz Nada? Ou a fúria Repentina que cala a voz da Razão? O que conheces de Mim? Um ventre que Dilatou e Sucumbiu em sua tarefa Materna? O que você Respeita em mim? O cheiro de açafrão que invade seu paladar? Ou o Néctar do beijo em lascivas noites e dias de amor?
A “presença” a vital Nudez, isso ainda não conheces em mim, talvez de onde surja tanta histeria, um grito Dionisíaco que me vem acompanhando não para expurgar o Mal, nem o Bem da Vida, Mas para estar Nua de novo Junto de Ti. E claro que essa Nudez de que falo, não é qualquer uma, ela é a nudez do Espírito. E o que seria a Nudez do Espírito? Uma crença? Uma certeza? Uma união tão imensamente engajada, que não haveria abismos entre nós?

domingo, 6 de junho de 2010

EGO

Um pouco mulher? Um pouco homem? Um pouco ser humano? Animal? Um pouco criança?
Não me Digam quem sou eu...Eu? Sou apenas poeira no Infinito curto de um poema.
Poesia rara ou mau gosto de quem ainda não sabe ler, nem escrever; O que importa? nem razão, paixão, apenas esse brilho que resta no fim da noite, ou quem sabe no fim de cada poema jaz...Um resto de humanidade perdida.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

De mar em mar

De mar em mar
Eu não sou poeta.
não uma legítima.
posso dizer que não viveria completa
sem um poema, sem um poeta?
E quando já estou derrotada
quase sem folego
sozinha e apagada;
é lá que vive a
melhor hora
na manhã do tempo
surge um poema aflito
cheio
de conflito
que ainda tem esperança
do amor.
kelli

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dórrres

DOR, DOR, DOR ,DÓ ANA/DOR
DORES DÓRES /HÁ CORES
DAS DORES NO SEMBLANTE DO EU.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Lixo

D O lixo
A lata


A vaca
dentro da lata
de leite Moça

Condensando a vida.




terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Andarilhos



GRITOS!!!!
A LUA ESCONDEU-SE
DO ANDARILHO E SUA DOR.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

estilhaços

Lixo
casa
noite
vento
vida
tempo
coisa desejo
muro
visa
o
o
o
todas as coisas do mundo tem um furo.

Realidade.

HOJE QUEIMEI O ARROZ
PENSANDO NO FEIJÃO DE
AMANHÃ.